Construção & ruína

11 02 2013

Eu ia passando esta tarde pela avenida Getúlio Vargas quando um rapaz que trabalhava na construção de um prédio chamou: “ei, negão!”. Ele atravessou o asfalto. “Poderia me arrumar 1 real preu comprar dois cigarros? Na obra, ninguém tem”. O gigante negão respondeu: “Não, não tenho, acabei de comprar um colírio”. Enquanto a poeira perigosa pros olhos caía do alto da edificação, segui em frente, decidido a não contribuir pro trabalho de ruína do tabaco no corpo do operário.


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